terça-feira, 9 de novembro de 2010

A SUPREMA FELICIDADE







“Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão." Carlos Drummond de Andrade



  Imagine a beleza desta frase no início da escura película. O filme A SUPREMA FELICIDADE é um paradoxo concretizado entre a infelicidade; um dos melhores filmes que já assisti. Mas na verdade: O que é FELICIDADE? De acordo com o livro "Felicidade Desesperadamente" do filosofo André Comte-Sponville. “A felicidade é todo o lapso de tempo durante o qual a satisfação parece imediatamente possível”.   Então a felicidade não é algo absoluto, mas sim um processo, ou seja, a busca individual em meio coletivo. Há quem diga que o filme abusou das cenas de sexos, abusou do nu, mas quem não busca a tal felicidade em meio as suas lascivas?  Também há quem diga que não havia conexão entre as cenas,todavia sobrevieram à minha memória outros filmes, poetas, poemas e filósofos.
  O filme é narrado no "Rio de Janeiro, 1945. Em uma rua bucólica, Paulo (Caio Manhente), de oito anos, assiste à  festiva comemoração do fim da guerra ao lado dos pais, Marco (Dan Stulbach), aviador da FAB, e da mãe Sofia (Mariana Lima), sorriso largo, sedutora,  cheia de vitalidade,  cabeça feita pelos filmes de Hollywood. Afinal, foi num baile cinematográfico que o casal se conheceu e acreditou que viveria feliz para sempre."
  Entretanto o filme tem poucas chances de sucesso comercial, visto que, há pouco espaço nas salas para filmes como este.
 Elenco: Marco Nanini, Dan Stulbach, Mariana Lima, Maria Flor, João Miguel, Jayme Matarazzo, Ary Fontoura, Elke Maravilha
Roteiro: Arnaldo Jabor
Produção Executiva: Marcelo Torres
Produção: Francisco Ramalho Jr., Arnaldo Jabor
Direção: Arnaldo Jabor


Maristela Campos 

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